Este texto é endereçado ao professor de ciências, à escola, aos gestores escolares e, possivelmente, a fazedores de políticas públicas, pois apresenta resultados de pesquisa, e a análise qualitativa a que chegamos, sobre a avaliação. Trata-se de uma temática importante, tanto para a pesquisa na área de Educação em Ciências, como na relação teoria-prática. A avaliação escolar é “olhada” aqui a partir de diferentes perspectivas. A avaliação das aprendizagens, a articulação entre normas e demandas oficiais e as formas cotidianas de avaliar, nem sempre coincidentes, revelou “modos de fazer” e “táticas”, às vezes invisíveis, dos professores imersos no cotidiano escolar, enquanto formas de resistências. Além da discussão da literatura e das políticas públicas, narramos observações e “escutas” atentas, demos voz a estudantes sobre a avaliação de suas aprendizagens, também a falas e percepções de diferentes agentes escolares sobre as avaliações externas, suas possíveis lacunas e potencialidades. Tudo isso dentro de um quadro teórico e metodológico consististe. Esperamos, assim, poder contribuir com a reflexão, a autocrítica e o avanço das pesquisas sobre a avaliação no âmbito escolar, em particular, sobre a avaliação em Ciências.

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