AS FACES DO TEMPO E A DEUSA ATENÁ: IMAGINÁRIO E EDUCAÇÃO POÉTICA EM CECÍLIA MEIRELES

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Como diz Mia Couto, em seu livro Cada Homem é uma Raça: a “História de um homem é sempre mal contada. Porque a pessoa é, em todo tempo, ainda nascente. Ninguém segue uma única via, todos se multiplicam em diversos e transmutáveis homens”. Ou mulheres, como é o caso de Cecília Meireles… Tão multifacetada e múltipla como os mitos orientadores de sua trajetória como mulher, professora, escritora, jornalista, poeta… É por este motivo que, apesar dos inúmeros estudos e teses acadêmicas a ela dedicados nos últimos anos, parece ainda haver algo a ser desvendado em sua obra. Então, nos perguntamos: o que teria Luzia para nos dizer neste livro, que ainda não foi dito? Como leitora privilegiada que fui do seu texto, ao acompanhar sua elaboração desde os primeiros esboços, posso garantir que a pesquisa realizada
por esta pesquisadora no seu doutorado, tem sim muito a nos revelar
sobre uma dimensão ainda pouco explorada nos estudos sobre Cecília Meireles.
Sobre os motivos simbólicos ou mitos que configuraram sua vida e sua
obra. Sua originalidade reside exatamente na utilização de um novo “método” de análise – mais precisamente uma “mitodologia” – que permite, nos quadros da Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand e da Fenomenologia Hermenêutica de Gaston Bachelard, uma leitura mítica da obra literária. Seu objetivo mitocrítico foi o de identificar as constelações de imagens presentes na obra ceciliana. Em outras palavras, mostrar os cenários míticos que deram sentido aos seus poemas, textos jornalísticos, literários e pedagógicos. Enfim,
o lastro de humanidade, o húmus fertilizador de sua obra. A partir da análise durandiana empreendida, é possível entender como a obra literária de Cecília Meireles é a um só tempo fruto da sua biohistória (temperamento, caráter, estrutura pulsional, fantasmas arcaicos) e do contexto sociocultural em que vivia. Ao mesmo tempo fenômeno cultural e realização de um destino. Destino que se manifesta na sua vocação de educadora… Então, a educação em Cecília é o florescimento de mitos que ensinam a condição humana.

Ou 3x de R$33,00 s/ juros

Psicanálise, Poética, Epistemologia e Educação a contribuição de Gaston Bachelard

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OLIVRO de Luzia Batista de Oliveira Silva retoma os
estudos bachelarardianos em nosso país, trazendo,
para o debate nacional, uma efetiva contribuição ao
estudo do pensador francês.
A contribuição dá-se em dois níveis principais: o primeiro
diz respeito ao exame das fontes metodológicas em que Bachelard
se apoiou para formular seu conceito de psicanálise e seu
método psicanalítico. A autora estudou conceitos centrais em
Jung, especialmente, a noção de complexo e abordou a obra
de Robert Desoille, pondo à luz a importância do tema do sonho
acordado dirigido; tratou de evidenciar, no seu trabalho,
como se deu a apropriação de tais conceitos na obra do filósofo
francês e qual a relevância dos mesmos no desenvolvimento
de seus escritos.

Ou 3x de R$24,00 s/ juros

Teoria Geral dos Complexos – Imagens, Estereótipos de Obstáculos

R$110,00 R$88,00

Trata-se de uma leitura obrigatória para todos aqueles empenhados
na decifração do contemporâneo. Utilizo este termo na acepção de
Giorgio Agamben. Contemporâneo, ele enfatizou, são todos aqueles
que reconhecem as luzes da razão, mas não se deixam seduzir por elas. Sob a luminosidade excessiva da razão e da racionalidade, existem sombras, escuridões, buracos negros, que precisam ser perscrutados, reconhecidos, admitidos.
[…]. Por isso, o modo de leitura deste livro é aberto e transpessoal. Cada um pode escolher o caminho que mais lhe convém. Caso prefira a linearidade pode seguir a ordem sequencial; caso opte pela surpresa, pelo descaminho, pela potência imaginária, pode reagir ao sabor dos vestígios do dia, das emanações do amor, das pulsões desejantes. No lugar de querer enquadrar-se nesse ou naquele complexo, deixar que emoções fluam, brotem livremente,
sem censuras ou recalques. Estamos diante de um mosaico incandescente que permite acessar a grande narrativa do mundo, da história, do indivíduo, da sociedade, da espécie e, com isso redefinir e reinventar nosso ser-no-mundo, reconhecer nossa impertinência, nossa pequenez diante da imensidão do cosmo.
Se parece óbvio que o mundo líquido requer urgentemente a reinvenção das instituições, o leque desse conjunto de complexos pode saturar a consciência do sujeito-leitor, inseri-lo em novas configurações e plataformas de tempo e espaço que lhe permitem romper com o conformismo que grassa por toda parte e, assim, acionar as comportas da revolta, da indignação, da esperança, em prol de um mundo mais justo e ético.
Prof. Dr. Edgard de Assis Carvalho

Ou 3x de R$36,67 s/ juros