AS FACES DO TEMPO E A DEUSA ATENÁ: IMAGINÁRIO E EDUCAÇÃO POÉTICA EM CECÍLIA MEIRELES

Como diz Mia Couto, em seu livro Cada Homem é uma Raça: a “História de um homem é sempre mal contada. Porque a pessoa é, em todo tempo, ainda nascente. Ninguém segue uma única via, todos se multiplicam em diversos e transmutáveis homens”. Ou mulheres, como é o caso de Cecília Meireles… Tão multifacetada e múltipla como os mitos orientadores de sua trajetória como mulher, professora, escritora, jornalista, poeta… É por este motivo que, apesar dos inúmeros estudos e teses acadêmicas a ela dedicados nos últimos anos, parece ainda haver algo a ser desvendado em sua obra. Então, nos perguntamos: o que teria Luzia para nos dizer neste livro, que ainda não foi dito? Como leitora privilegiada que fui do seu texto, ao acompanhar sua elaboração desde os primeiros esboços, posso garantir que a pesquisa realizada por esta pesquisadora no seu doutorado, tem sim muito a nos revelar sobre uma dimensão ainda pouco explorada nos estudos sobre Cecília Meireles. Sobre os motivos simbólicos ou mitos que configuraram sua vida e sua obra. Sua originalidade reside exatamente na utilização de um novo “método” de análise – mais precisamente uma “mitodologia” – que permite, nos quadros da Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand e da Fenomenologia Hermenêutica de Gaston Bachelard, uma leitura mítica da obra literária. Seu objetivo mitocrítico foi o de identificar as constelações de imagens presentes na obra ceciliana. Em outras palavras, mostrar os cenários míticos que deram sentido aos seus poemas, textos jornalísticos, literários e pedagógicos. Enfim, o lastro de humanidade, o húmus fertilizador de sua obra. A partir da análise durandiana empreendida, é possível entender como a obra literária de Cecília Meireles é a um só tempo fruto da sua biohistória (temperamento, caráter, estrutura pulsional, fantasmas arcaicos) e do contexto sociocultural em que vivia. Ao mesmo tempo fenômeno cultural e realização de um destino. Destino que se manifesta na sua vocação de educadora… Então, a educação em Cecília é o florescimento de mitos que ensinam a condição humana.

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Como diz Mia Couto, em seu livro Cada Homem é uma Raça: a “História de um homem é sempre mal contada. Porque a pessoa é, em todo tempo, ainda nascente. Ninguém segue uma única via, todos se multiplicam em diversos e transmutáveis homens”. Ou mulheres, como é o caso de Cecília Meireles… Tão multifacetada e múltipla como os mitos orientadores de sua trajetória como mulher, professora, escritora, jornalista, poeta… É por este motivo que, apesar dos inúmeros estudos e teses acadêmicas a ela dedicados nos últimos anos, parece ainda haver algo a ser desvendado em sua obra. Então, nos perguntamos: o que teria Luzia para nos dizer neste livro, que ainda não foi dito? Como leitora privilegiada que fui do seu texto, ao acompanhar sua elaboração desde os primeiros esboços, posso garantir que a pesquisa realizada por esta pesquisadora no seu doutorado, tem sim muito a nos revelar sobre uma dimensão ainda pouco explorada nos estudos sobre Cecília Meireles. Sobre os motivos simbólicos ou mitos que configuraram sua vida e sua obra. Sua originalidade reside exatamente na utilização de um novo “método” de análise – mais precisamente uma “mitodologia” – que permite, nos quadros da Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand e da Fenomenologia Hermenêutica de Gaston Bachelard, uma leitura mítica da obra literária. Seu objetivo mitocrítico foi o de identificar as constelações de imagens presentes na obra ceciliana. Em outras palavras, mostrar os cenários míticos que deram sentido aos seus poemas, textos jornalísticos, literários e pedagógicos. Enfim, o lastro de humanidade, o húmus fertilizador de sua obra. A partir da análise durandiana empreendida, é possível entender como a obra literária de Cecília Meireles é a um só tempo fruto da sua biohistória (temperamento, caráter, estrutura pulsional, fantasmas arcaicos) e do contexto sociocultural em que vivia. Ao mesmo tempo fenômeno cultural e realização de um destino. Destino que se manifesta na sua vocação de educadora… Então, a educação em Cecília é o florescimento de mitos que ensinam a condição humana.

Informações

Peso 458 g
Dimensões 1,5 × 16 × 23 cm
Autor

Editora

Idioma

Por

Data da Publicação

2023

Edição

Categoria

LITERATURA

Disponibilidade

Disponível

Formato

Brochura