A imagem da Petrobrás construída pelos meios de comunicação: A criação de uma psicosfera hostil

R$88,00

Os usos do território estão em permanente disputa como resultado de interesses antagônicos. Em 2007, após a divulgação da descoberta de grandes reservas de petróleo na camada pré-sal, essas disputas giram principalmente em torno do controle dessa riqueza, quando se anuncia e implementa um novo marco regulatório de exploração. O trabalho de Ruth Alexandre de Paulo Manton vem a público para discutir o papel dos meios de comunicação neste contextos e, mais especificamente, para analisar como a atuação da empresa Petrobrás foi apresentada nas notícias veiculadas nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo, veículos com alta capilaridade no território nacional. Para isso, a autora mobiliza o conceito de psicosfera, esse âmbito da produção de sentidos, que condensa narrativas e assuntos, alguns privilegiados pela mídia e outros, entretanto, parcialmente tratados ou por vezes invisibilizados. Existe uma pluralidade de vozes ou se omite parte delas? Os temas em pauta são devidamente contextualizados? Estas são algumas das perguntas que norteiam a pesquisa. Num momento de aprofundamento da política de desinvestimento da Petrobrás e da revogação da obrigatoriedade da empresa como operadora única nos campos do pré-sal, como o que atravessamos em 2021, este livro enfatiza o fato de o petróleo e os recursos minerais serem bens públicos por determinação da Constituição e, nessa perspectiva, insiste na necessidade de retornar o debate sobre o controvertido destino dos recursos energéticos existentes na plataforma continental brasileira. Mônica Arroyo Depart de Geografia USP

Ou 3x de R$29,33 s/ juros

Geografia e recursos naturais: estudo de caso.

R$88,00

A relação existente entre os seres humanos e o planeta está conectada com o processo histórico do uso dos recursos naturais e do desenvolvimento das civilizações. O avanço do desenvolvimento científico, atrelado a um modelo econômico baseado na produção industrial e na extração de lucro monetário de tudo que é possível, criou um estilo de vida na sociedade humana que baseia-se em uma incessante busca por consumir mercadorias que estão dispostas, em diversas formas, em um mercado cada vez mais global. Esse modelo de sociedade, onde o desenvolvimento dos países é medido quase sempre exclusivamente por índices econômicos, exerce uma forte pressão sobre os recursos naturais que ainda estão dispostos no planeta. Em contraponto a isto, a partir da década de 1970, surgiu nas discussões sobre o desenvolvimento da humanidade uma segunda via a ser trilhada pela humanidade. Ela defende o uso mais racional dos recursos naturais pautando-se na ideia do estabelecimento mundial de formas de desenvolvimento que estejam relacionados com práticas sustentáveis e que forneçam meios que sejam capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas, para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. Nesse contexto surgiram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que é uma campanha de Organização das Nações Unidas(ONU) voltada para promover mudanças positivas na sociedade do futuro. Esses objetivos representam planos que todos os Estados-membros da ONU devem seguir para atingir alguns objetivos. Dentre eles, destacam-se: erradicação da pobreza, promoção da prosperidade e bem-estar geral, proteção do meio ambiente e mitigação das mudanças climáticas. Com isso em mente, o presente livr

Ou 3x de R$29,33 s/ juros