A imagem da Petrobrás construída pelos meios de comunicação: A criação de uma psicosfera hostil

Os usos do território estão em permanente disputa como resultado de interesses antagônicos. Em 2007, após a divulgação da descoberta de grandes reservas de petróleo na camada pré-sal, essas disputas giram principalmente em torno do controle dessa riqueza, quando se anuncia e implementa um novo marco regulatório de exploração. O trabalho de Ruth Alexandre de Paulo Manton vem a público para discutir o papel dos meios de comunicação neste contextos e, mais especificamente, para analisar como a atuação da empresa Petrobrás foi apresentada nas notícias veiculadas nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo, veículos com alta capilaridade no território nacional. Para isso, a autora mobiliza o conceito de psicosfera, esse âmbito da produção de sentidos, que condensa narrativas e assuntos, alguns privilegiados pela mídia e outros, entretanto, parcialmente tratados ou por vezes invisibilizados. Existe uma pluralidade de vozes ou se omite parte delas? Os temas em pauta são devidamente contextualizados? Estas são algumas das perguntas que norteiam a pesquisa. Num momento de aprofundamento da política de desinvestimento da Petrobrás e da revogação da obrigatoriedade da empresa como operadora única nos campos do pré-sal, como o que atravessamos em 2021, este livro enfatiza o fato de o petróleo e os recursos minerais serem bens públicos por determinação da Constituição e, nessa perspectiva, insiste na necessidade de retornar o debate sobre o controvertido destino dos recursos energéticos existentes na plataforma continental brasileira. Mônica Arroyo Depart de Geografia USP

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Os usos do território estão em permanente disputa como resultado de interesses antagônicos. Em 2007, após a divulgação da descoberta de grandes reservas de petróleo na camada pré-sal, essas disputas giram principalmente em torno do controle dessa riqueza, quando se anuncia e implementa um novo marco regulatório de exploração. O trabalho de Ruth Alexandre de Paulo Manton vem a público para discutir o papel dos meios de comunicação neste contextos e, mais especificamente, para analisar como a atuação da empresa Petrobrás foi apresentada nas notícias veiculadas nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo, veículos com alta capilaridade no território nacional. Para isso, a autora mobiliza o conceito de psicosfera, esse âmbito da produção de sentidos, que condensa narrativas e assuntos, alguns privilegiados pela mídia e outros, entretanto, parcialmente tratados ou por vezes invisibilizados. Existe uma pluralidade de vozes ou se omite parte delas? Os temas em pauta são devidamente contextualizados? Estas são algumas das perguntas que norteiam a pesquisa. Num momento de aprofundamento da política de desinvestimento da Petrobrás e da revogação da obrigatoriedade da empresa como operadora única nos campos do pré-sal, como o que atravessamos em 2021, este livro enfatiza o fato de o petróleo e os recursos minerais serem bens públicos por determinação da Constituição e, nessa perspectiva, insiste na necessidade de retornar o debate sobre o controvertido destino dos recursos energéticos existentes na plataforma continental brasileira. Mônica Arroyo Depart de Geografia USP

Informações

Peso 338 g
Dimensões 1,2 × 16 × 23 cm
Autor

Editora

Idioma

Por

Data da Publicação

2021

Edição

Categoria

GEOGRAFIA

Disponibilidade

Disponível

Formato

Brochura