A matemática e a música possuem laços profundos já conhecidos desde a Antiguidade. Localizam-se na Grécia Antiga algumas relações entre conceitos de ritmo e o conceito de frações, por meio de uma corda, denominado monocórdio. Este livro organiza historicamente essas relações entre matemática e música, evidenciando a importância do pensamento analógico na construção de significados; a interligação epistemológica e didática, a partir de diferentes estratégias de pensamento, e ações relacionadas diretamente à matemática e seu ensino.

Este livro apresenta uma práxis de pessoas envolvidas com a Educação e compromissadas com ações formativas, e que de um enlace entre Matemática e Música, conceberam um repertório de paródias quando estiveram num ambiente de formação continuada. E ao pesquisarem a temática, convergida para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, além das paródias geradas, inovaram propondo um roteiro para a sua produção. A propósito, ao planejarem suas aulas, fora dos conteúdos, docentes engajados e progressistas consideram diversas maneiras de apresentá-los, bem como diferentes recursos e metodologias que contribuem nos processos de ensino e aprendizagem. Assim, as paródias são tomadas com essa perspectiva, como um material que pode ser empregado para introduzir ou consolidar conhecimentos, com potencial para uma primeira abordagem ou para a revisão de conteúdos, bem como meio para estreitar relações entre docentes e estudantes. Que esta obra consiga alcançar a muitos, entusiasmando-os com a mesma intensidade e criatividade que este assunto o fez com os seus autores.

Muitos autores advogam o potencial didático da atividades e jogos para o ensino da matemática. Neste livro, os autores oferecem sugestões para uma abordagem didática lúdica de alguns conteúdos matemáticos do ensino fundamental, principalmente nos anos finais, embora alguns assuntos dos anos iniciais também sejam retomados. amultiplicidade de abordagens contempla palavras cruzadas, criptografia, dominós, quadrados mágicos, quebra-cabeças, bingos, dentre outros dispositivos para tratar de introdução de conceitos ou fixação da aprendizagem de operações aritméticas, divisibilidade, conceitos algébricos, equações e geometria plana. Além disso, contém diversos desafios propostos por Lewis Carroll, Yakov perelman e martin Gardner, traduzidos e adaptados, desses autores, para uso didático no ensino de Matemática.

Publicação aborda o lado tangível da beleza Entenda como um livro sobre matemática pode interessar a professores, pesquisadores, arquitetos, biólogos, astrônomos, dentistas, médicos, músicos, artistas em geral, publicitários, entre outros. “Pode parecer estranho, mas a apreciação e o entendimento da beleza depende não apenas de nossas sensações primitivas…”, pondera o autor de “A Matemática na arte e na vida”, Paulo Roberto Martins Contador, logo na introdução de sua publicação, primeira e única do gênero no Brasil, lançada pela editora Livraria da Física. No livro, o autor explica a existência de padrões matemáticos implícitos no que reconhecemos como belo, provocando uma interessante reflexão sobre a Proporção Áurea e sua relação com a nossa admiração pela arte, ciência e natureza. “A Proporção Áurea faz parte de uma infinidade de segmentos das mais variadas categorias profissionais. Ressalto que, além disso, esse número áureo também faz parte da maioria das coisas que nos cercam no dia-a-dia. Depois de entender o profundo significado disso, o leitor poderá não apenas deslumbrar-se com uma pintura, uma obra arquitetônica ou uma escultura, mas também desvendar o que aquela obra significa”, explica o autor. Essa relação da ciência no cotidiano é revelada logo nas primeiras páginas, quando se explica o que está por traz dos nomes dos dias da semana. Para Paulo Contador, trazer a matemática para a rotina é um eficiente recurso pedagógico. “Quando o professor consegue aproximar o cotidiano à matemática, torna a matéria mais interessante. Encontramos a matemática a todo o momento ao nosso redor, cabe ao professor citá-la. Por exemplo, no celular, hoje tão comum, encerra-se uma verdadeira história da física e da matemática. O seu desenvolvimento deve-se ao grego, Diofanto de Alexandria, do século III pelo desenvolvimento da Álgebra, ao francês, René Descartes, do século XVI, pelo desenvolvimento da Geometria Analítica, ao