O titulo deste livro, Corpo vivente e a constituição do conhecimento matemático, dedicado à relação entre o corpo vivente e a matemática, poderá surpreender os leitores: como conciliar a concretude do corpo e a abstração de uma ciência teórica, por excelência, que é a Matemática? Parece haver um abismo entre as duas realidades, uma empírica e outra teórica. Mas quem empreende a leitura do texto deve admitir que se depara com algo novo, que abre caminho para uma busca ainda não realizada, mas extremamente válida. Ou seja ele tem que admitir que não é algo extravagante. Pelo contrário, algo que não havia lhe ocorrido até então, mas que vale a pena explorar.Os diferentes capítulos estão agrupados em très partes, indo da noção corpo, explicitando a de corpo-vivente e expondo a relação entre o corpo e o saber matemático, para chegar, finalmente, a uma questão específica do campo digital, A formulação é puramente fenomenológica e a prova dessa formulação encontra-se por meio de uma escavação arqueológica, como diria Husserl, que vai do conhecimento matemática como já constituído, às condições que permitem que ele se constitua: a primeira condição preliminar que se encontra é precisamente a da corporalidade.
Angela Ales Bello

A criatividade é considerada, por diversos autores, como um conjunto de habilidades cognitivas que caracteriza nossa expressão explicativa a respeito dos objetos da realidade. Ser criativo é fazer uso do pensamento divergente, é ser provocativo, paradoxal, metafórico, lúdico com o próprio pensamento, de modo a encontrar sempre melhores opções e melhores caminhos para toda e qualquer situação da vida, tanto pessoal, quanto profissional. Neste livro, o autor questiona sobre o que é ser professor criador de problemas e apresenta uma abordagem criativa e didática para criar e rsolver problemas na sala de aula; para despertar nos alunos o pensamento criativo ou bricoleur, que possa contribuir para o desenvolvimento da criatividade matemática na escola. Trata-se de uma abordagem didática que oferece aos estudantes e educadores uma oportinidade para reinventar-se cognitiva e pedagogicamente e, assim, utilizar a resolução de problemas como um ato criativo na arte de pensar e fazer matemática como aprendizagem humana.