Os problemas foram cuidadosamente selecionados e analisados para o trabalho do professor na sala de aula como perspectiva metodológica de ensino que auxilia siginificativamente na construção de conhecimentos matemáticos. Ao trabalhar com os problemas desta obra com seus alunos, o professor perceberá que “Resolução de Problemas” é mais um caminho para “fazer matemática” na sala de aula.

Neste livro, intitulado Revisitando Conexões Matemáticas com Brincadeiras, explorações e materiais pedagógicos, o Prof. Madsen elege novos objetos, principalmente geométricos, como desencadeadores de suas reflexões e atividades. Estruturado em três partes – Triângulos e Recreações, Materiais Pedagógicos Manipuláveis e Miscelânia, – apresenta diversificadas situações- problema, atividades, recreações, e várias sugestões de gestão da sala de aula com materiais manipulativos. Dialogando com o suposto leitor, com raciocínios intuitivos, analogias e inferências, o autor discute possibilidades de resolução, aprofunda conceitos, apresenta provas nas suas “matemática subjacente”. Na Primeira Parte, Triângulos e Recreações, composta de três capítulos, o Prof. Ruy nos apresenta diferentes olhares sobre os triângulos. No Cap.I – Diagramas Enumerados Graciosamente – inspirado em S.W.Golomb como em M.Gardner, são explorados diferentes aspectos da Teoria dos Grafos. No Cap.II – Qual é o número do Vértice Superior? – a partir de uma recreação envolvendo triângulos eqüiláteros numéricos, é introduzida uma discussão pedagógica, envolvendo os elementares quadrado e cubo da soma de dois números , e generalizações de expansões binomiais. No último capítulo da parte, intitulado Faixas Harmoniosas, o trabalho com triângulos congruentes agrupados em forma de faixas oferece rico material sobre sucessões aritméticas. A Segunda Parte do livro trata de Materiais Pedagógicos Manipuláveis de diferentes figuras planas geradas pela conexão de triângulos ou losangos: Tetriamonde Tortinho, Politris e Polirombos. São realizadas interessantes discussões sobre diferentes formas geométricas acompanhadas de sugestões de construção de materiais para uso em sala de aula. Além do componente estético que está bastante presente no desenvolvimento das atividades e para o qual o autor incentiva a exploração, muitas temáticas relacionadas à matemática são trat

A História Oral na Educação Matemática tem permitido, deste outros aspectos, evidenciar trajetórias, práticas, adversidades, enfrentamentos, subversões vivenciadas, histórias de vida e, com elas, sentidos sobre acontecimentos e condições variadas em que a educação matemática e a formação de professores se deram ou se dão. Como método de pesquisa (historiográfica ou não), tem permitido conhecer e ressoar vozes, além de evidenciar protagonismos que, de outro modo, estariam ocultos nas estabilidades produzidas por uma história puramente documental e que não raras vezes se esbarra em descrições estereotipadas ” do professor”, ” do aluno” , que via de regra são forjados a partir da busca por padrões de formação e de ambientes formativos.
Ao evidenciar a Historia Oral como uma política de narratividade, o livro “Rompendo fronteiras disciplinares” expõe formas de ação e potencialidades de abordagens pedagógicas problematizadoras amparadas na perspectivas histórico-narrativa de educação e educação matemática para formação de professores. Apresentando intervenções em diferentes espaços formativos, os capítulos do livro permitem evidenciar o caráter multidimensional e pedagógico dessas abordagens, expondo princípios norteadores e balizando questões epistemológicas, sociais e éticas.

Este livro é o resultado do desenvolvimento de uma segunda fase do projeto nacional de pesquisa intitulado ” A constituição dos Saberes Elementares Matemáticos: a aritmética, a geometria e o desenho no curso primário em perspectiva histórico-comparativa, 1890-1970″, que conta com o apoio do CNPq, e que reúne duas dezenas de instituições e grupos de pesquisa de diversos estados brasileiros. Fruto de um coletivo de mãos e mentes de quarenta pesquisadores do GHEMAT, a presente obra sintetizada o potencial de um grupo de pesquisa – GHEMAT, que a partir de fontes históricas da escola primária brasileira, localizadas em arquivos de diferentes estados e disponibilizadas no repositório virtual do referido projeto, traz á discussão representações de uma cultura escolar ainda pouco investigada por historiadores da educação matemática. Um aspecto importante da obra e que merece destaque é a visibilidade dada as revistas pedagógicas, enquanto impresso mensageiro da representações sobre a modernização da escola , um porta voz de discursos oficiais e veiculo difusor de ideários pedagógicos em voga, permitindo novos olhares sobre a história da escola primária e os saberes elementares matemáticos e práticas que a constroem. Nessa perspectiva, os seis capítulos que compõem o livro oferecem, ao leitor, novas compreensões acerca dos dilemas e consensos que envolveram os saberes elementares matemáticos ao longo processo de consolidação dos grupos escolares no Brasil.