Negros da Terra e/ou negros da guiné : A Companhia geral do Grão-Pará, trabalho, tráfico, escravidão e resistência na amazônia Colonial

“As companhias de comércio que, segundo Fernand Braudel, nasceram de monopólios A mercantis, contribuíram , imensamente, para a expansão do capitalismo em escala mundial, sendo consideradas por alguns autores como as primeiras empresas multi- nacionais. A atuação dessas companhias conformaram um mercado mundial de produção e circulação de mercadorias, consolidando o dinheiro na sua forma de capital. Embora tenham sido, Inicialmente, um fenômeno do nordeste europeu, as companhias de comércio se alastraram por toda a Europa, envolvendo países como Portugal, Espanha, Dinamarca, Noruega etc. A Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, fundada em 1755, durante o reinado de D. José le o ministério de Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, é o tema e o objeto de estudo deste livro. Apesar de não ter introduzido o comércio do Estado do Grão-Pará e Maranhão no mercado mundial, alargou-o sensivelmente, a ponto de tornar Belém o quarto porto da colônia brasileira em volume de comércio, somente atrás do Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Os mapas de carga dos navios da companhia de comércio que zarpavam do porto de Belém para Lisboa levavam madeiras, couros e principalmente, gêneros silvestres ou produzidos, denominados de “”drogas do sertão””, extremamente rentáveis no mercado mundial. Desse modo, o estudo da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão permitiu não só perceber o movimento de exportações e importações de e para o Estado, como também as mu danças sociais, como, por exemplo, o aumento do número de escravizados africanos nele, o que levou a um acirramento da luta de classes envolvendo uma massa de despossuídos formada por indigenas, negros, mestiços e homens brancos pobres, contra a opressão e a exploração impostas pela colonização. 9786555634617

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“As companhias de comércio que, segundo Fernand Braudel, nasceram de monopólios A mercantis, contribuíram , imensamente, para a expansão do capitalismo em escala mundial, sendo consideradas por alguns autores como as primeiras empresas multi- nacionais. A atuação dessas companhias conformaram um mercado mundial de produção e circulação de mercadorias, consolidando o dinheiro na sua forma de capital. Embora tenham sido, Inicialmente, um fenômeno do nordeste europeu, as companhias de comércio se alastraram por toda a Europa, envolvendo países como Portugal, Espanha, Dinamarca, Noruega etc. A Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, fundada em 1755, durante o reinado de D. José le o ministério de Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, é o tema e o objeto de estudo deste livro. Apesar de não ter introduzido o comércio do Estado do Grão-Pará e Maranhão no mercado mundial, alargou-o sensivelmente, a ponto de tornar Belém o quarto porto da colônia brasileira em volume de comércio, somente atrás do Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Os mapas de carga dos navios da companhia de comércio que zarpavam do porto de Belém para Lisboa levavam madeiras, couros e principalmente, gêneros silvestres ou produzidos, denominados de “”drogas do sertão””, extremamente rentáveis no mercado mundial. Desse modo, o estudo da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão permitiu não só perceber o movimento de exportações e importações de e para o Estado, como também as mu danças sociais, como, por exemplo, o aumento do número de escravizados africanos nele, o que levou a um acirramento da luta de classes envolvendo uma massa de despossuídos formada por indigenas, negros, mestiços e homens brancos pobres, contra a opressão e a exploração impostas pela colonização. 9786555634617

Informações

Peso 410 g
Dimensões 23 × 16 × 1,5 cm