Repensar a Educação 40 anos após “Vigiar e Punir”

No ano de 2015 completam-se 40 anos da aparição de Vigiar e Punir. A obra de Michel Foucault conta com mais de 40 reedições no Brasil. O texto representa um marco teórico- analítico para a grande área das humanidades. Tanto é que os mais distintos campos de saberes, tais como a história, o direito, a psicologia, as ciências sociais, a antropologia social, a educação, a medicina, para citar apenas alguns exemplos, por afinidade de pensamento ou por contraposição, tiveram de fazer, e ainda o fazem, vários “acertos de conta” com as teses acerca da analítica e das técnicas de poder que, ao cabo, situaram a contemporaneidade na irrecusável articulação produtiva de subjetividades derivadas da sociedade disciplinar. Essa mesma sociedade disciplinar, para Michel Foucault, passou a ser a grande sombra a acompanhar, como ele sublinhava, os menores desvios de cada indivíduo, produzindo uma farta institucionalização de saberes complexos, dispersos e ao mesmo tempo coerentes com os múltiplos dispositivos disciplinares. Com efeito, a nossa história seria a de uma sujeição interminável às microfísicas de poder; à economia positiva de um poder a produzir saber, e vice-versa, investindo sobre os homens que devem ser “vigiados, treinados, corrigidos”, mas também sobre “os loucos, as crianças, os escolares, os colonizados, sobre os que são fixados a um aparelho de produção e controlados durante toda a existência”. Escola e Educação: 40 anos após Vigiar e Punir tem por objetivo avançar na atualização da produção de conhecimento que, de um lado, considera as teses foucaultianas dispostas nesta obra como eixo imprescindível para se pensar a escola e a educação no contexto da sociedade disciplinar e pós-disciplinar, ou sociedade de controle. De outro lado, trata-se de repensar como Vigiar e Punir desdobra-se na continuidade do pensamento de Michel Foucau

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No ano de 2015 completam-se 40 anos da aparição de Vigiar e Punir. A obra de Michel Foucault conta com mais de 40 reedições no Brasil. O texto representa um marco teórico- analítico para a grande área das humanidades. Tanto é que os mais distintos campos de saberes, tais como a história, o direito, a psicologia, as ciências sociais, a antropologia social, a educação, a medicina, para citar apenas alguns exemplos, por afinidade de pensamento ou por contraposição, tiveram de fazer, e ainda o fazem, vários “acertos de conta” com as teses acerca da analítica e das técnicas de poder que, ao cabo, situaram a contemporaneidade na irrecusável articulação produtiva de subjetividades derivadas da sociedade disciplinar. Essa mesma sociedade disciplinar, para Michel Foucault, passou a ser a grande sombra a acompanhar, como ele sublinhava, os menores desvios de cada indivíduo, produzindo uma farta institucionalização de saberes complexos, dispersos e ao mesmo tempo coerentes com os múltiplos dispositivos disciplinares. Com efeito, a nossa história seria a de uma sujeição interminável às microfísicas de poder; à economia positiva de um poder a produzir saber, e vice-versa, investindo sobre os homens que devem ser “vigiados, treinados, corrigidos”, mas também sobre “os loucos, as crianças, os escolares, os colonizados, sobre os que são fixados a um aparelho de produção e controlados durante toda a existência”. Escola e Educação: 40 anos após Vigiar e Punir tem por objetivo avançar na atualização da produção de conhecimento que, de um lado, considera as teses foucaultianas dispostas nesta obra como eixo imprescindível para se pensar a escola e a educação no contexto da sociedade disciplinar e pós-disciplinar, ou sociedade de controle. De outro lado, trata-se de repensar como Vigiar e Punir desdobra-se na continuidade do pensamento de Michel Foucau

Informações

Peso 552 g
Dimensões 2,4 × 14 × 21 cm
Autor

Editora

Idioma

Por

Data da Publicação

2015

Edição

Categoria

EDUCAÇÃO

Disponibilidade

Disponível

Formato

Brochura