A Aritmética, a Geometria e o Desenho
Este livro teve por objetivo promover uma reflexão sobre os resultados dos estudos inventariados no Guia de Pesquisa organizado por pesquisadores do Grupo de Pesquisa de História da Educação Matemática (GHEMAT – Brasil), que reúne artigos em periódicos e nos anais dos seminários temáticos, livros, dissertações e teses – resultantes dos trabalhos desenvolvidos no âmbito de projeto amplo de investigação sobre a constituição dos saberes elementares matemáticos, realizado entre 2013 e 2017. Nesse período, com referência a essa temática, diferentes projetos abrigaram estudos em níveis de pós-doutoramento, doutorado, mestrado, iniciação científica, entre outros. Tais estudos elaboraram conhecimentos históricos sobre a constituição e institucionalização de saberes elementares matemáticos em matérias, tais como Aritmética, Geometria, Desenho e Trabalhos Manuais; cujos resultados foram examinados nos capítulos que seguem. Embora alguns destes textos tenham abordado a presença de saberes matemáticos na formação dos professores dos primeiros anos escolares, ênfase maior foi dada aos saberes matemáticos presentes no ensino primário.
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A Arte de contar: história da matemática e educação matemática
Não é por acaso que os verbos contar (números) e contar (histórias) apresentam, frequentemente, a mesma raiz etimológica em vários idiomas. Neste livro, Antonio Carlos Brolezzi apresenta e analisa o valor didático da História da matemática para a educação matemática. Para ele, isso não implica necessariamente contar a história dessa ciência para estudantes. Sua abordagem consiste em estruturar o conteúdo a ser trabalhado à luz da evolução histórica desse conhecimento, o que possibilita uma visão de totalidade do que é ensinado. Oriundo de pesquisa científica desenvolvida na USP, este livro oferece elementos que contribuem para a construção de caminhos lógicos na aprendizagem dessa ciência, ao considerar que a compreensão da construção histórica de um tópico matemático pode propiciar aos estudantes uma visão com significado ampliado da matéria. A proposta considera, ainda, os modos de se obter conhecimentos por meio de diversas fontes históricas e dos vários livros que contam a História da Matemática em diferentes culturas. Iran Abreu mendes
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A Assinatura das Coisas: Peirce e a literatura
Em 1992, quase oitenta anos decorridos desde a morte do lógico, cientista e filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), sua obra não havia recebido, nem mesmo nos Estados Unidos, o reconhecimento merecido. Uma das razões para esse relativo descaso explica-se pela precariedade e desordem cronológica das antologias existentes, e que só puseram a público uma parcela mínima das 12.000 páginas de trabalhos publicados em vida e outras 90.000 inéditas que Peirce deixou ao morrer. Com base em pesquisas nos manuscritos originais e na bibliografia secundária mais atualizada, Lucia Santaella apresenta, neste volume, um panorama esclarecedor do conjunto da obra peirciana. Propõe, então, uma renovada aplicação da lógica filosófica de Peirce às investigações literárias, como modelo para aplicações similares em outras áreas do conhecimento. De maneira geral, o que se conhece da obra de Peirce fica quase sempre restrito a uma compreensão esquemática de suas tríades (ícone, índice e símbolo). Ao inserir a Lógica ou Semiótica Geral no contexto da Filosofia, e esta, por sua vez, no diagrama das ciências elaborado por Peirce, Lucia Santaella é capaz de localizar a analisar as posições ocupadas pelas mais diversas modalidades de teoria e de crítica literária, bem como da ficção e da poesia. Aguardada internacionalmente, nos anos 1990, A Assinatura das Coisas, continua com relevância a oferecer ao leitor, ainda hoje, um verdadeiro mapa de orientação pela espessa floresta da literatura, servindo também de guia para a obra rica e multifacetada de Charles Sanders Peirce.
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A Concepção Física do Mundo
O presente livro não é uma “História do Atomismo” ou da matéria, nem uma discussão filosófica acerca do realismo de entidades ao longo do tempo. O presente texto nos mostra como a concepção física do mundo, como o próprio termo “concepção” deve sugerir, é obra do engenho, da imaginação. O livro de Eduardo Simões tem o mérito de nos mostrar que a física, que não se resume a comtemplar o real, mas a construí-lo, se utiliza de pedras criadas e lapidadas pela razão pura: o átomo, o espaço absoluto, o éter, os campos, os quantas, e tantas outras. Muitas das construções assim edificadas nascem no terreno puramente formal da intelecção e se dirigem às alturas das mais elevadas abstrações, sem jamais tocar a outra margem do rio, sem nunca estabelecer uma conexão com o mundo da experiência. Se tivéssemos que enumerar todas as questões filosóficas que o livro de Eduardo Simões levanta, sem dúvida padeceríamos de tarefa com elevado grau de dificuldade. Não se trata de fazer um inventário, de escrever uma lista. O leitor terá em suas mãos dezenas de páginas cheias de análises detalhadas sobre a vida e a obra de muitos pensadores, abarcando vários períodos históricos, passando por muitas teses filosóficas e teorias científicas. Em certas passagens a competência com que o autor aborda questões muito específicas nos fazem pensar que o livro fora escrito por um físico, outras, nos convencem de que é obra de historiador, e também vemos no texto a mente e as mãos de um epistemólogo. É, portanto, obra plural, cheia de uma expertise multidisciplinar.
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A Constante Macabra ou Como Desencorajamos Grandes Gerações de Alunos?
Uma terrível constatação: imaginemos um professor excelente, com alunos excelentes. Se, em tal contexto, todas as notas são boas, aponta-se o dedo ao professor e ele é considerado como relaxado, quem sabe até pouco sério. Dessa forma, sobre a pressão da sociedade, os professores se sentem obrigados inconscientemente de dar quantidade de notas ruins, uma “constante macabra”, para ser crível. É esse fenômeno inacreditável, que paralisa nosso sistema educativo, que André Antibi analisa finalmente e denuncia vigorosamente neste livro de divulgação muito claro, fácil e agradável de ler. A partir de seu lançamento, em Outubro de 2003, esse livro suscita um interesse mediático sem precedente na França, mas também, no estrangeiro, notadamente na Espanha. É apoiado por numerosas personalidades de renome e por praticamente todos os parceiros do sistema educativo. Essas reações e o apoio do Ministério da Educação Nacional permitem esperar que uma mudança salutar poderá ocorrer muito proximamente.
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A Construção da Estrutura Conceitual da Física Classica
A Construção da Estrutura Conceitual da Física Clássica é o resultado da compilação de notas de aula escritas para meus cursos de história da física da Universidade de Brasília. trata-se de um texto compacto de denso, mas direto. Procurei selecionar temas que permitissem narrar o processo de ascensão e de queda da chamada visão de mundo mecanicista, cujos marcos históricos inicial e final são, respectivamente, a Revolução Científica do século XVII e o advento da relatividade especial e da física quântica, ao final do século XIX. Há, neste texto, duas preocupações básicas. a primeira, a de que fosse perpassado por e interpretado à luz de alguns conceitos básicos da filosofia da ciência. A meu ver, esse é o único modo significativo de narrar a sua história. Em segundo lugar, a de que ele consista em uma narrativa que possua um fio condutor ininterrupto e que seja capaz de dar sentido e unidade ao conjunto dos episódios narrados. Embora seja falso que a história da ciência seja um processo de acumulação contínua, dirigido para fins pré-determinados, é verdade que nenhum período histórico ignora o seu próprio passado. A história da ciência possui uma racionalidade e, desse ponto de vista, não é, jamais, um eterno reconstruir-se a partir do nada.
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A construção do conceito de área a partir de atividades fundamentais na história da matemática
Este Livro mostra aos professores do Ensino Fundamental, por meio de dessenvolvimento de atividades, como a história da matemática nos permite tomar decisão pedagógica para favorecer ao aluno na construção e significação do conceito de área e sua medida, e na compreensão de que os conhecimentos não são prontos, mas construidos em processo que envolve tempo, conhecimentos, contextos e pessoas.
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A Construção do Discurso Antijesuítico na Amazônia Portuguesa( 1705-1759)
O antijesuitismo é um movimento histórico considerado tão antigo quanto a própria Companhia de Jesus, uma vez que praticamente nasceu com a Ordem. Neste livro estudamos o discurso antijesuítico amazônico construído durante a primeira metade do século XVIII por um dos mais acérrimos inimigos que os jesuítas conheceram, Paulo da Silva Nunes. Esse agente autointitulava-se Procurador dos Povos do Maranhão e empreendeu uma campanha contra os jesuítas na colônia por mais de dezesseis anos e, na Corte, entre os anos de 1724 e 1742, escrevendo documentos em que não apenas elencava denúncias contra a Companhia de Jesus mas apresentava um projeto político para impedir a total “ruína do Maranhão”. No entanto, não compreendemos esse movimento como um fenômeno local, mas como parte integrante e importante de um movimento global, uma vez que defendemos a tese de que o antijesuitismo cunhado na primeira metade do século XVIII na Amazônia colonial por Paulo da Silva Nunes influenciou de maneira determinante as ações, políticas e discursos antijesuíticos dacampanha empreendida por Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, na Corte, na Europa e na colônia durante a segunda metade daquele mesmo século, culminando na expulsão da Ordem de todas as terras da Coroa portuguesa em 1759 e na sua extinção total em 1773.
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A Convenção dos Algarismos
Este livro é uma narrativa romanceada do que acontece numa convenção dos algarismos inusitada reunindo os algarismos indoarábicos, onde acontece de tudo, intrigas, ciúmes e vaidades que vão surgindo em meio a uma disputa frenética para chegar à resposta: qual o algarismo que está acima de todos os outros? Durante a disputa os algarismos nos trazem fatos descobertos de matemáticos famosos. Assim ficamos conhecendo melhor Carl Friederich Gauss, O Príncipe dos Matemáticos, cuja história nos remete a uma escola do interior da Alemanha dirigida sob rígidos princípios medievais. Um desfile de curiosidades numéricas e de marcos da História da Matemática entram nesse envolvente romance “A Convenção do Algarismos” , é um thriller que, no final, proporciona ao leitor um novo entendimento da realidade e da trajetória do pensamento humano. Índice: 1 – Os Conferencistas 2 – A Ideia 3 – Os Preparativos 4 – A Abertura 5 – AS Primeiras Palestras 6 – A História do Corvo 7 – Os Números Perfeitos 8 – O Interlúdio 9 – A Surpreendente Palestra 10 – O Erro do 7 11 – A Hora e a Vez do 9 12 – As Últimas Palestras 13 – O Veredicto 14 – Epílogo Apêndice: O problema das 7 pontes A Matemátics do Babiolônios A regra de divisibilidade por 3 Os triângulos Pitagóricos Os Triângulos de Herão Os Números Primos O Problema do Papiro de Rhind A Regra dos Noves-Fora Regras de divisibilidade por 7 Os Quadrados Mágigos A Teoria de Grupos O Monstro A Medalha Fields A mais recente descoberta
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A Cosmologia na Sala de Aula
Este livro é destinado principalmente aos professores de Ciências que queriam introduzir a história do nosso Universo nas suas aulas. Justificando a perspectiva racionalista greco-romana-judaica-cristã que tratamos no primeiro Capítulo, passamos revista à construção da Cosmologia contemporânea com um mínimo de complexidade matemática. Várias atividades foram propostas para desenvolver junto aos alunos e oferecer para eles um panorama bastante completo dos assuntos essenciais. O material também será de interesse do público em geral que possua uma formação mínima em Ciências.
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A criatividade como destino – Transdisciplinaridade, cultura e educação
Neste livro estão reunidos dez ensaios que formam um mosaico cognitivo que inclui escritos sobre criatividade, pensamento racional, pensamento simbólico, Educação Matemática, Etnomatemática e uma antropologia fundamental cuja base é essencialmente universalista. O vigor de suas idéias é extremamente relevante para educadores, estudantes de graduação e pós-graduação em Matemática, Física, Antropologia, Sociologia, Filosofia, Cìências da cognição, estudos literários.
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A cultura da física: contribuições em homenagem a Amelia Imperio Hamburger
Este Livro é uma reimpressão da primeira edição do livro impresso em 2001 em comemoração aos 65 anos da professora e pesquisadora Amelia Imperio Hamburger. Amelia foi aluna, pesquisadora e depois docente do Departamento de Física da Antiga Faculdade de Fílosofia, Ciências e letras da Universidade de São Paulo, absorvendo o espirito critico, a abrangência de interesses e a generosidade dos fundadores da Física contemporânea no Brasil . O livro é recheado de artigos de grandes ciêntistas brasileiros que tiveram participação especial de toda a vida profissional da Amélia. É um livro com enorme valor histórico.
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